*POR: ABDON BARRETTO FILHO
O Marketing da Cidade ( City Marketing) também pode ser aplicado para atrair um série de visitantes: investidores, participantes de eventos e turistas diversos, motivados pelas ofertas geográficas, históricas, culturais, equipamentos e serviços.
Tem uma relação direta com o Turismo Urbano, valorizando os Centros Históricos, os Monumentos, os Prédios, as Casas, os Museus, os Templos Religiosos, as Galerias de Artes, os Centros Desportivos, os Parques, os Mercados, as Feiras livres, os Cemitérios, entre outros atrativos.
É assim no mundo todo.
Inicialmente, as visitas são através das caminhadas, continuando com os Passeios Panorâmicos (City Tour), preferencialmente com Guias de Turismo e utilizando os instrumentos disponíveis para localizar o atrativo a ser visitado.
Os aplicativos, sites, portais, redes sociais, folhetos e mapas físicos e as sinalizações das ruas, avenidas e praças, facilitam os acessos dos visitantes.
Entretanto, os contatos pessoais com os residentes podem fazer as diferenças gerando recordações inesquecíveis boas ou ruins geradas pelas trocas de informações e a hospitalidade local.
É bom lembrar que a cidade é boa para o visitante quando for boa para o habitante.
Logo, salvo melhor juízo, o fenômeno turístico tem transversalidade e sistemas que envolvem políticas públicas, empreendedorismo e investimentos.
Exige conhecimento sobre o mercado de bens e/ou serviços, incluindo as preferências reveladas do consumidor e/ou investidor e a estrutura do bem receber.
Não existe mágica.
É realidade como ela é.
Deve-se evitar o “ deveria “ e o “ poderia “ por um diagnóstico profissional para identificar as reais possibilidades da oferta e da demanda, envolvendo políticos e gestores públicos com parcerias da iniciativa privada.
Existem bons exemplos no Brasil e no exterior, nem sempre reconhecido pelos neófitos entrantes.
No setor público, as eleições refletem as ações e as omissões.
Geralmente, um dos grandes problemas são as interrupções das políticas públicas das gestões anteriores.
No setor privado, os investimentos dependem da segurança jurídica e da existência da demanda e ambiente de negócios.
No caso do Turismo Urbano, as oportunidades e as ameaças estão vinculadas ao desenvolvimento social e econômico da Cidade.
Os textos, livros, redes socais, pesquisas, palestras, projetos, gestões, consultorias nacionais e internacionais, entre outras experiências acadêmicas e profissionais indicam que o City Marketing pode contribuir na formação da imagem e atratividade para a Cidade na busca constante da melhoria da qualidade de vida para seus habitantes, gerando emprego, renda, impostos e autoestima da população.
Em uma Economia de Mercado, com eleições livres e democráticas, empreendedorismo, investimentos, são as nossas opções que determinam os sucessos ou os fracassos do Turismo Urbano.
Depende de nós, cidadãos úteis à comunidade e os nossos representantes políticas e parceiros empresariais.
Será ?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
Textos e podcasts em:
www.cidadedegramadoonline.com.br
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