Sim.
Os vacinados querem viajar, conforme as pesquisas que são publicadas e os movimentos em alguns países da Europa e da América do Norte.
No Brasil, as pesquisas também indicam que o desejo de viajar é destacado.
Os vacinados brasileiros, com faixa etária acima de 60 anos, representam um segmento do mercado turístico, com poder aquisitivo acima de média nacional e possuem hábitos de consumo consolidados, incluindo viagens.
Na realidade, os verbos vacinar, testar, monitorar, protocolar estão reativando os verbos do fenômeno turístico: transportar, visitar, comer, entreter, comprar e dormir fora do local de residência.
Os anos de isolamento social estão terminando para milhões de pessoas, principalmente pelas aplicações das vacinas.
As respostas das ciências médicas e econômicas estão indicando novos caminhos para o mundo pós pandemia.
As pesquisas continuam, as produções de vacinas, também.
Além disso, as intervenções dos governos nas economias estão apontando novas alternativas para a retomada com possibilidades de um crescimento em “V” devido à demanda reprimida e a poupança aumentada, com diminuição de consumo devido ao isolamento social, principalmente pelas classes A e B.
Convém salientar, que a tragédia da pandemia vem gerando milhões de mortos e aumentou o medo e a insegurança da população mundial.
O sistema produtivo do Turismo, principalmente o segmento de Negócios e Eventos foi o mais prejudicado.
As organizações econômicas com ou sem fins lucrativas, como os Convention Bureaux- Escritórios de Captações de Eventos que são responsáveis para atrações e captações de congressos, seminários, encontros, entre outros, para as cidades que representam, estão buscando alternativas para manterem seus serviços mínimos.
As empresas que organizam eventos e os prestadores de serviços não conseguem atuar por faltas de clientes.
Na realidade, os impactos negativos são infinitos e ameaçam as vidas das pessoas jurídicas e físicas integrantes do sistema da gastronomia, hotelaria, entretenimento, lazer e seus fornecedores.
É óbvio que com as vacinas, as esperanças são renovadas e as expectativas estão ampliadas para a retomada e controle da pandemia, com aumento das demandas dos vacinados.
Após as vacinas e com as decisões óbvias que alguns políticos ignoram, como a testagem em massa e monitoramentos, associados aos apoios dos residentes e visitantes.
Sempre respeitando-se os protocolos, incluindo o distanciamento social, a vida tende a ser um pouco melhor.
No setor de viagens, o cartão de vacina contra o Covid 19, pode ser algo similar ao cartão contra a febre amarela, exigido para visitar determinados locais.
O Brasil está integrando um grupo de países que percebe a importância do cartão eletrônico (APP e-cartão SUS) que comprova a vacinação do seu portador.
Naturalmente, pode facilitar os deslocamentos dentro e fora do país.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
*Textos e podcasts em www.peloscaminhosdoriogrande.com.br, www.cidadedegramadoonline e www.abdonbarrettofilho.com.br .
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